MBA no cinema… e na prática

Cinco filmaços que merecem ser vistos - ou revistos! - sob a ótica das pessoas nas organizações. Valem para a vida pessoal e profissional!
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Equipe MnP

Jean Luc Godard, um grande cineasta francês (e citado na música Eduardo e Mônica), disse que uma fotografia é uma verdade. O cinema são 24 verdades por segundo. Apesar de muita fantasia e ficção, realmente o cinema nos traz histórias que retratam algumas realidades e que, com certeza, podem no ensinar muita coisa. Ainda mais na área de gestão.

O MBA na Prática selecionou, neste primeiro artigo da seção MBA no Cinema, cinco filmes que valem a pena ser vistos – ou revistos – sob a ótica da Gestão de Pessoas. Preparem a pipoca e vamos a eles!

A Felicidade não se Compra (1946)

O filme: George Bailey se acha um fracassado: sua empresa está falindo e ele acha que só faz mal às pessoas. Ao decidir se suicidar, surge um anjo que tenta provar a ele que sua vida é mais importante para as outras pessoas do que ele imagina.

A aula: há muitos textos sobre vida pessoal versus profissional. Mas a discussão sobre os limites entre valores pessoais x grana é menos comum. De um lado, há os Gekkos (ver Wall Street), que colocam tudo e todos abaixo dos resultados financeiros. Do outro, existem aqueles que acham que as empresas devem exercer um “sacerdócio social”. Este filme mostra um bom exemplo deste último. Por mais que seja uma bonita lição de vida, é possível um equilíbrio.

Um dos meus trechos favoritos: acho que não há… o conjunto do filme é inspirador… Mas todas as vezes em que George deixa seus sonhos pessoais para salvar a empresa da família, seus funcionários e clientes me deixam com lágrimas nos olhos… Preparem os lenços…

Jerry Maguire (1996)

O filme: Jerry Maguire é um agente esportivo que, numa “crise de consciência”, resolve escrever à empresa que trabalha um manifesto sobre as “más práticas” do negócio. Para não estragar parte do filme, só direi que o subtítulo do filme em Português é “a grande virada”.

A aula: além da “virada” prometida pelo subtítulo do filme, Jerry Maguire possui bons ensinamentos sobre empreendedorismo, principalmente para pessoas que saem de empresas grandes para tocar seus próprios negócios. O primeiro deles é que os relacionamentos – ou networking – são fatores chave para qualquer negócio.O segundo é que, se você quiser meeeesmo criar sua empresa, será necessário um bocado de persistência. Haverá dias bons e ruins. Haverá fechamentos de contratos e rejeições. Nas pequenas empresas, geralmente não temos uma grande infraestrutura em que se apoiar.

Meu trecho favorito: o mais clássico do filme – quando Cuba Gooding Jr. e Tom Cruise gritam “show me the money”: quase ridículo, mas muito divertido….

A Rede Social (2010)

O filme: conta a história da criação – e dos conflitos – do Facebook, que dispensa apresentações…

A aula: o filme ensina muito sobre empreendedorismo. Muito mesmo. O foco dos fundadores, as parcerias, os investidores. Também mostra a dificuldade de lidar com culturas e valores diferentes entre os sócios. Por exemplo, Zuckerberg sofreu um enorme processo – e perdeu… – por ter “roubado” a ideia do Facebook de dois colegas de Harvard. O que é roubo para uns, é apenas “inspiração” para outros. Baseado no livro “Bilionários por Acaso”, de Bem Mezrich – vale a pena a leitura também! – é diversão e aprendizado garantidos.

Um dos meus trechos favoritos: cena inicial do filme, com o diálogo entre Mark Zuckerberg e sua namorada/amiga. De um lado, está a velocidade de raciocínio e a inteligência do fundador do Facebook. Do outro, sua completa falta de noção social e empatia.

Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel (2001)

O filme: filmagem do livro homônimo de J. R. R. Tolkien, o Senhor dos Anéis se conta a história de um grupo de indivíduos que saem em uma jornada para destruir um anel que pode aniquilar todo o mundo.

A aula: neste primeiro filme da trilogia, pode-se aprender sobre liderança com Aragorn e Gandalf e senso de equipe de vários outros participantes. Além disso, o conteúdo é repleto de metáforas sobre manutenção do foco em projetos de longo prazo e sobre diferentes papeis em equipes heterogêneas. Frodo é o “carregador” do Anel e, em muitas cenas do filme, demonstra não se achar digno da tarefa. E tenta… delegar. Mas nem sempre é possível…

Um dos meus trechos favoritos: quando o grupo está nas Minas de Moria, Frodo diz a Gandalf que desejava que o anel nunca tivesse vindo a ele. Gandalf responde um dos mais bonitos trechos de toda a trilogia: “Tudo que devemos decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado”.

Wall Street – Poder e Cobiça (1987)

O filme: clássico dos anos 1980, Wall Street conta a história de Bud Fox (o jovem Charlie Sheen), um operador de investimentos que busca vencer em Nova York. Para isso, vai atrás do gênio financeiro Gordon Gekko (Michael Douglas), um investidor que faz de tudo para ganhar seu próximo milhão.

A aula: o filme discute o conflito entre a cobiça e a vontade de vencer. Até que ponto podemos ou devemos ser ambiciosos? Quando viramos chefes ou ganhamos uma promoção, mudamos nossos valores? O que vale mais: carreira ou família?

Um dos meus trechos favoritos: Quando Bud confere na sua “moderna” agenda eletrônica que é aniversário de Gordon Gekko. Esta cena mostra a disciplina e a garra do jovem corretor em busca de sucesso. Ele já sabe que parte da carreira é feita de relacionamentos e busca se aproximar do melhor.

Quer ver mais? Confira a segunda parte do post neste link!

Quais são os filmes que inspiram você na sua vida pessoal e profissional? Compartilhe aqui embaixo com a gente!

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